quinta-feira, outubro 05, 2006
Martelos, Lagosta - Let's kick some lobster asses
Lagosta 1kg---------------------------------------» 75,00€.
Ora aí esta, o preço diz tudo, uma pessoa depois de trabalhar um mês inteiro para comer lagosta, ainda tem de pagar 75€, porra*, dá-me aí um martelo para bater neste bicho porque paguei muito por ele. Então o marisco não é para comer, mas sim para ser o masoquismo monetário dos que podem, que pagam para bater num bicho para aliviar o stress do dia a dia. Infelizmente ainda não tenho esse dinheiro todo, por isso contento-me com o caixote do lixo está sempre no meu caminho quando vou para casa. Talvez com esta ideia, possa arranjar aos portugueses uma maneira de aliviar ao stress, sem ter de pagar um balúrdio para bater numa lagosta. E olhem que as carteiras e os mariscos agradecem.
*Peço desculpa pelo impropério proferido nestas linhas mas não encontrei outra palavra que poderia expressar a minha opinião sobre o assunto.
segunda-feira, outubro 02, 2006
O Sol queima
-Olha lá está o Sol.
-Onde? Está um dia tão feio!
-Ali nas bancas!
Só um discurso como este leva imensas pessoas a comprar o jornal e pô-lo em cima da cabeça antes que comece a chover. Aí surgiria uma conversa ainda mais (por)tuga:
-Ta a chover tanto!
-Não sinto nada.
-Pois apanhas com demasiado Sol na cabeça!
Depois desta pequena introdução ao Sol, vamos ver o seu conteúdo. Eu só comprei a terceira edição porque não consegui o Expresso (aquele jornal que vem com o DVD), mas mal vi os artigos da primeira página encontrei o seguinte:
Pensei logo que este jornal é um grande jornal porque alem de proteger da chuva também se dá par ler(!!!!!!!) Então já que foi tão lido, vou abrir já na primeira pagina para ver o que é que vem aí. A desilusão começou, porque eu sou do Sporting, e gosto muito de verde, e a primeira página é quase toda azul. Depois dignei-me a ler o seu conteúdo, e percebi que é uma rubrica do Sol “Entrevistas Imprevistas”, em que esta semana entrevistavam a vereadora da câmara de Lisboa, Maria José Nogueira Pinto, com os seus saudáveis 54 anos. O que li logo foram os cabeçalhos como podem verificar:
Bastante elucidativos sobre o que esta mulher acha que é importante para por numa entrevista. Se a senhora não queria falar da cidade é com ela, mas entrar por caminhos como, “tive muitos namoricos”, ou “Já tenho saído à rua de fato-de-treino, mas de chinelos parece-me despropositado”, só poderemos perceber uma coisa, esta senhora não quer ser levada a sério. Se a senhora não gosta de nudismo, estamos a vontade, pois pode expressar os seus gostos, por isso para os pervertidos, aviso que o Meco não é uma paragem obrigatória desta senhora. A senhora também se contraria muito pois, ora tanto diz, que não se acha bonita, ou seja não tem estima em si própria, como diz, que é uma pessoa estimável, portanto podemos declarar que a partir daqui tudo o que ela disser já é normal. Portanto, ela agride-nos com uma resposta ainda pior, que antes de fazer decisões importantes vai ás compras comprar roupa! 1º- Com uma cabecinha pensadora como esta, quais deverão ser as decisões! 2º-Pelo menos que se vista bem!
Eu acho que com uma entrevista destas lhe vão cuspir ainda mais vezes em cima, e não só nela como na edição do sol.